quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DEPRESSÃO

A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

A depressão é uma condição médica definida que afecta 20 por cento da população portuguesa.

A depressão é a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes. Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados.
Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.
Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres. A depressão é mais frequente nas mulheres, ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescência, no primeiro ano após o parto, menopausa e pós-menopausa.

Consideram que a depressão afecta mais as mulheres porque são mais frágeis psicologicamente do que os homens?

IOLANDA: No meu ponto de vista as mulheres não são mais frágeis, muito pelo contrário. Considero é que as mulheres estão mais sujeitas a stress, diariamente é exigido às mulheres que sejam excelentes profissionais, donas de casa prendadas e mães exemplares. Tendo em conta todas a exigências e o pouco tempo disponível para cuidarem de si mesmas, penso que as percentagens referidas são compreensíveis. Por outro lado, a mulher passa pelo processo de gravidez com todas as alterações hormonais que daí advêm, bem como na altura da menopausa que também é uma altura complicada para as mulheres.
Esta é a minha opinião e a vossa qual é?



NOVO BLOG

Na impossibilidade de continuar este blog com a colaboração do Rui, penso que este perde um pouco o objectivo inicial, daí já estar parado por tanto tempo. Não sei até que ponto é interessante para vocês interessante verem os assuntos abordados apenas por um dos dois...
Convido os visitantes deste blog a visitarem o meu (Iolanda Grenha) novo blog, é um blog direccionado para casamentos, mas do interesse de todos os que possam ser convidados de cerimónias ou ocasiões formais, dos interessados em moda de alta costura e viagens a dois :-)
Espero que gostem: http://oteucasamentodesonho.blogspot.pt/


sexta-feira, 28 de maio de 2010

MULHERES AO VOLANTE




Considerando a habilidade nas manobras e a segurança, quem tem uma melhor condução, homens ou mulheres?

Geralmente considera-se que os homens conduzem melhor, contudo tal afirmação levanta algumas questões.
Se por um lado, por norma os homens são mais habilidosos nas manobras, por outro tendem a ser excessivamente confiantes o que os leva a fazerem manobras perigosas e a cumprir menos as regras de trânsito, tais como os limites de velocidade. Muitos homens pensam que têm que conduzir carros grandes (dado que os pequenos são para senhoras) e ter uma condução arrojada, típica de macho, alguns ainda preferiam até que a condução de veículos fosse exclusivamente destinada ao sexo masculino.
As mulheres por sua vez, embora no geral possam não ter tanta agilidade, são mais prudentes e portanto mais cumpridoras do código da estrada.
No meu ponto de vista neste tema considero que não se pode generalizar, existem bons e maus condutores em ambos os sexos e parece-me bem que cada vez mais mulheres conduzam, é uma forma de terem maior independência.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TOXICODEPENDÊNCIA

Agência da UE de informação sobre droga (OEDT) refere um estudo consagrado à perspectiva do género no consumo de droga, publicado em simultâneo com o seu RelatórioAnual 2006 sobre a evolução do fenómeno da droga na Europa, segundo esse estudo os locais de tratamento de toxicodependência estão normalmente organizados em função das necessidades dos consumidores de opiáceos, na sua maioria homens. Não obstante, embora quase todos os Estados-Membros da UE e a Noruega possuam agora pelo menos uma unidade de tratamento da toxicodependência reservada às mulheres, ou às mulheres com filhos, tais serviços constituem ainda uma excepção e estão frequentemente limitados aos grandes centros urbanos.

Actualmente, cerca de 20% das pessoas que iniciam o tratamento da toxicodependência na Europa são mulheres. Entre os toxicodependentes, os homens continuam a ser mais numerosos do que as mulheres em todos os países europeus, sobretudo no que respeita ao consumo frequente, intenso e problemático. Em todos os Estados-Membros da UE, mais homens do que mulheres são vítimas mortais de overdose; dependendo do país, as mulheres representam entre 7% a 35% das mortes relacionadas com a droga.

As taxas relativamente elevadas da infecção pelo VIH constatadas nas mulheres consumidoras de droga por via intravenosa são também fonte de grande preocupação. As mulheres consumidoras de droga injectada (CDI) estão mais frequentemente envolvidas em actividades sexuais e são mais vulneráveis à infecção pelo VIH.

O consumo sem receita médica de tranquilizantes e sedativos ao longo da vida é o único tipo de consumo de droga em que as raparigas ultrapassam os rapazes.

Fonte: http://www.emcdda.europa.eu/



Qual será a razão do número de mulheres toxicodependentes ser inferior ao dos homens? E quais as motivações que estimulam ao consumo das drogas em ambos os sexos?

IOLANDA - A primeira questão que se coloca é se de facto o número de mulheres toxicodependentes é menor ou por estas recorrerem menos aos centros de tratamento, não se saber o número real de mulheres toxicodependentes, mas como os dados disponíveis referem este facto vamos tomá-lo como certo.
Penso que o consumo de droga na maioria dos homens está associado à marginalidade/criminalidade e nas mulheres está associado não só à marginalidade, mas também à prostituição.
Um factor que também penso contribuir para esta a diferença entre sexos é o facto de as mulheres engravidarem, portanto o consumo de drogas pode afectar o feto. Por outro lado, geralmente a criança depende mais da mãe para se alimentar, etc. Assim sendo, a mulher provavelmente pondera mais as consequências deste vício.
E vocês o que pensam?

Nota: Pelo menos temporariamente, o blog vai continuar apenas com a opinião feminina, mas dentro dos moldes anteriores.

segunda-feira, 8 de março de 2010

PARTILHA DE TAREFAS DOMÉSTICAS



O que pensam da partilha de tarefas domésticas? E consideram que o homem está disposto a colaborar com a mulher?

IOLANDA - Noutros tempos, o homem trabalhava para sustentar a família e a mulher por sua vez ficava em casa a cuidar da lida doméstica e dos filhos. Com o evoluir da sociedade, a mulher assumiu um papel cada vez mais activo no mundo do trabalho, portanto ficou cada vez com menos tempo disponível para as tarefas domésticas. Assim sendo, considero que a partilha de tarefas é muito importante para permitir à mulher ter mais tempo para si mesma e para os dois terem mais tempo disponível para a relação.

Actualmente, alguns homens já estão dispostos a colaborar em casa, contudo ainda existem muitos que acham que essas tarefas são de responsabilidade exclusivamente feminina e que se as executarem perdem o seu estatuto de "macho". É lamentável não haver compreensão por parte desses homens com pensamento retrógrado que só prejudica a relação conjugal.


RUI - Eu Acho que as tarefas domésticas devem ser partilhadas e os homens só têm é de estar dispostos a colaborar.

No tempo dos nossos avós, normalmente só trabalhava o homem e a mulher ficava com as tarefas da casa e a cuidar dos filhos. Mas hoje em dia, tanto a mulher como o homem trabalham. Portanto, tem que haver uma divisão de tarefas, senão a mulher não tem tempo para cuidar da casa e dos filhos.

Os homens já mudaram bastante a sua mentalidade e cada vez mais ajudam.

A partilha das tarefas domésticas é um dos segredos para o sucesso de um casamento.

segunda-feira, 1 de março de 2010

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O QUE É: "Qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa ou não, que inflija sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, a qualquer pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, seja cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro/a ou ex-companheiro/a, namorado/a ou ex-namorado/a, ou progenitor de descendente comum, ou esteja, ou tivesse estado, em situação análoga; ou que seja ascendente ou descendente, por consanguinidade, adopção ou afinidade.

A violência exercida entre pessoas do mesmo sexo no seu relacionamento também está englobada neste conceito.

Esta definição implica a referência a vários crimes, nomeadamente: o de violência doméstica; o de ameaça; o de coacção; o de difamação; o de injúria; o de subtracção de menor; o de violação de obrigação de alimentos; o de violação; o de abuso sexual; o de homicídio; e outros."

Fonte: http://www.apav.pt/


A violência doméstica é exercida maioritariamente por homens, contudo estes por vezes também sofrem violência.
Quais serão as principais motivações que conduzem a este tipo de comportamento ignorante? E serão os mesmos para homens e mulheres?

IOLANDA - Há alguns anos atrás, os homens exerciam violência sobre as mulheres e os filhos, comportamento que era bem aceite socialmente. Felizmente hoje em dia, a violência doméstica é criticada e punida, pois ninguém merece sofrer maus tratos.
No contexto das agressões a crianças e principalmente considerando os abusos sexuais, penso que os agressores sofrem de algum tipo de distúrbio mental. Como é possível agredirem seres tão indefesos?
No âmbito das relações conjugais, considero que o machismo é um forte motivo masculino, o homem quer mostrar quem manda em casa e tem um sentimento de posse sobre a mulher. Por outro lado, o homem traído, por vezes também é violento, sente necessidade de "limpar a honra", embora também hajam mulheres que quando traídas recorrem à violência. As outras motivações que penso serem importantes e comuns a ambos os sexos são: o ciúme exagerado e o alcoolismo em que a pessoa acaba por irritar-se e perder o controlo mais facilmente.
As relações onde existe violência doméstica não são saudáveis e acredito que não fazem ninguém feliz, por vezes o relacionamento mantém-se porque a vítima depende economicamente do agressor ou porque tem medo dele. São relações onde não existe respeito, fazem sofrer a vítima e os filhos, e inevitavelmente o amor termina.

RUI - Este é um tema bastante revoltante para mim.

A violência doméstica é reprovável seja em que situação for. Aconteça o que acontecer, nada justifica tais actos.

Na maioria dos casos são os homens que têm este tipo de comportamentos e são bastante violentos, pois em regra geral são mais fortes que as suas companheiras.

Mas também ocorre o contrário. A mulher raramente recorre à violência, usando mais jogos psicológicos, que eu também considero como casos de violência.

Têm motivos diferentes. O homem mais numa ideia de ser o "macho" e dizer quem manda em casa, por ciúmes... A mulher também o faz por ciúmes e por outras questões que tocam nos sentimentos do parceiro, como os filhos.

Não podemos esquecer que violência doméstica não é só entre um casal, também existe entre familiares, onde o principal motivo é o dinheiro.

Na minha opinião, a justiça deveria ser bem mais dura com este tipo de crime, pois pode levar a situações extremas.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

SOGRAS, GENROS & NORAS



Desde sempre existiu um conceito negativo das sogras. No geral, consideram que as sogras se relacionam melhor com os genros, ou com as noras e porquê?

IOLANDA – Penso que a relação entre sogras e genros no geral é mais fácil.

As mulheres por norma são mais observadoras, reparam nos pormenores de comportamentos, roupas, conversas…, portanto costumam ser mais críticas. Por outro lado, as mães sentem que de alguma forma as noras ocuparam no coração dos filhos o lugar da “mulher preferida” e têm dificuldade em aceitar que o filho possa amar outra mulher tanto ou mais do que a ela, criando-se uma espécie de competitividade entre as duas. Existem também mães que julgam que só elas sabem cuidar do filho, logo por mais que a nora faça, nunca faz perfeito como ela fazia e nunca é suficiente para a agradar.

Existem também noras, que mesmo que as sogras sejam excelentes já as receiam, porque existe a ideia pré-concebida de que sogras e noras nunca mantêm uma boa relação, como tal evitam grandes convivências com elas e por vezes acabam por criar um mau ambiente. Tenho visto sogras que são autênticas mães para as noras ou genros.

Considero que desde que haja compreensão é possível criar-se uma relação pacífica.


RUI - Confesso que não tenho grande experiência em relação a este assunto, mas pelo que vejo à minha volta com amigos meus.

A minha opinião é que as sogras, de uma forma geral, relacionam-se melhor com os genros do que com as noras. Normalmente têm mais ciúmes delas, pois vão retirar-lhes o seu "filho".

Os rapazes são mais apegados às mães e as filhas aos pais, e por aí criam-se maiores laços. A mãe tem tendência a ser mais protectora com os rapazes. Também o contrário se verifica, que o sogro relaciona-se melhor com as noras do que com os genros.

Acima de tudo, devem-se dar bem, porque ambas precisam uma da outra. E para que o bom ambiente familiar reine é fundamental que se dêem bem, até porque não podemos esquecer das crianças que são netos de umas e filhos de outras.

sábado, 26 de dezembro de 2009

ANOREXIA, UM PROBLEMA FEMININO?






Será a anorexia um problema exclusivamente feminino?

IOLANDA - Desde sempre as mulheres foram pressionadas até mesmo socialmente para serem belas e atraentes. Antigamente, a mulher bela era robusta, tinha pernas grossas, ancas largas e seios grandes, contudo com o passar dos anos o conceito de beleza mudou e as mulheres belas passaram a ser magras, com pernas esguias e com corpo quase sem formas. Este conceito em grande parte foi criado pela moda, passaram a ver-se mulheres excessivamente magras nos desfiles e capas de revistas. Este fenómeno fez com que as mulheres desejassem ter outro aspecto e para o conseguir algumas estão dispostas a fazerem dietas malucas, passarem fome, fazerem exercício exageradamente, etc.
Por outro lado, com o evoluir da nossa sociedade cada vez mais os homens começaram ter preocupações com o seu corpo, a frequentar ginásios e a recorrer a tratamentos de beleza. Antigamente valorizavam-se os homens musculados, com um aspecto físico que contrastava bem com a fragilidade do corpo feminino. Actualmente, no mundo da moda preferem-se não os homens musculados, mas sim os homens magros, quase sem traços masculinos. Desta forma, alguns homens mais preocupados com a imagem já não querem ser musculados e pretendem emagrecer, por vezes de forma exagerada. Portanto, a anorexia é um problema maioritariamente feminino, mas não exclusivamente feminino.
Recentemente comecei a lidar com o mundo da moda e apercebi-me de que por vezes as roupas feitas pelas estilistas são mesmo muito pequenas, de certa forma, as roupas não são feitas para servirem nas pessoas, nós é que temos que moldar o nosso corpo de forma a cabermos nelas...
Assim sendo, a magreza excessiva observada nos países de 3º Mundo como consequência da fome, passou a surgir em países desenvolvidos como consequência da moda.
A anorexia é uma doença grave que pode levar à morte, não será um preço demasiado alto para pagar em prol da beleza?

RUI - Já vivi este problema por dentro, pois já trabalhei no mundo da moda. Não foi comigo, mas sim com colegas. Este é um problema maioritariamente feminino, mas que infelizmente vai também acontecendo no sexo oposto.
Constatei que pelo menos 30% dos meus colegas tinham distúrbios alimentares. De uma forma, ou de outra, eles sofriam de anorexia ou bulimia... apesar de em certos casos não se notar, por ser quase imperceptivel.
O mundo da moda exige magreza, mas este é um conceito que leva alguns(as) modelos à morte...
Não devemos levar nada ao extremo, pois corremos o risco de perder tudo, inclusivé aquilo porque tanto lutamos.
É esta a ideia que temos de ter.
Não nos podemos deixar influenciar pela moda, comunicação social ou pura e simplesmente a opinião das outras pessoas.
Devemos ser nós próprios, pois todos temos as nossas virtudes e defeitos, e são essas virtudes que devemos soltar cá para fora.
Deixo aqui uma mensagem a todos, ajudem a acabar com a anorexia e bulimia. Com simples gestos podemos dar um grande contributo... Basta não excluirmos ninguém por causa do seu aspecto fisico.


TER UMA MULHER COMO PATRÃO


É sabido que o homem está habituado a ter um papel dominador. Será que eles encaram de forma diferente ter como patrão uma mulher? E incomoda-os ter que cumprir as ordens dadas por elas?


IOLANDA - Noutros tempos os homens é que estudavam, é que apostavam na carreira e sustentavam a família. No entanto, as mulheres começaram a deixar de serem apenas donas de casa e mães; conseguiram entrar no mercado de trabalho e cada vez mais se afirmam, competem pelos mesmos cargos que os homens e muitas são bem sucedidas. Inicialmente, como os homens lideravam em número e habilitações todos os funcionários tinham patrões do sexo masculino, contudo, actualmente existem muitas mulheres em cargos de chefia e empresárias.
A meu ver a competência profissional e a capacidade de liderança não dependem do sexo.
No entanto, existem homens que por serem machistas, não aceitam bem terem uma patroa e receberem ordens de uma mulher, parece que se sentem "ameaçados" de alguma forma. Já conheci homens que diziam: "não me imagino trabalhar para uma mulher", "as mulheres cada vez estudam em maior número do que os homens, estão a ganhar cada vez mais território no mundo profissional e daqui a pouco tempo andamos todos a ser mandados por elas" e até "se as mulheres ficassem em casa a cuidar das tarefas domésticas e dos filhos como antigamente, não haviam homens no desemprego", etc.
Por outro lado, existem homens mais liberais que aceitam bem terem uma patroa, e até referem preferirem trabalhar para mulheres do que para homens, porque apesar de tal como os homens serem exigentes, por vezes são mais atenciosas, mais sensíveis a problemas pessoais dos funcionários, etc.
Pode dizer-se que a forma como a chefia é vista não depende do sexo, mas sim da mentalidade dos funcionários.


RUI - A nossa sociedade mudou muito em relação a esta situação. Os homens não gostavam de receber ordens de mulheres, por uma questão de masculinidade e porque era visto com maus olhos, as mulheres que trabalhavam. A mulher era para ser dona de casa e tratar dos filhos.
Mas já houve uma grande mudança, principalmente em certas profissões. Por exemplo na área da saúde, há muitas mulheres com cargos de chefia e são bem aceites as suas ordens pelos homens. Neste caso, nós homens encaramos bem ter como chefe uma mulher, noutras áreas ainda há uma grande resistência a isso.
Uma engenheira civil tem sempre muitos problemas em fazer impor as suas ordens, num mundo ainda dominado pelos homens.
Acima de tudo, todos devemos respeitar as nossas chefias, independentemente do sexo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

HOMOSSEXUALIDADE FEMININA & MASCULINA





Socialmente haverá maior aceitação de gays ou lésbicas? E porquê?

IOLANDA - Dantes, os homossexuais eram considerados "doentes mentais", quando existia um(a) homossexual numa família, os familiares sentiam-se tão envergonhados que chegavam a agredir a pessoa, a obrigá-la a casar para ninguém desconfiar e quando o(a) homossexual não aceitava, por vezes até era expulso de casa e renegado pelos parentes. Estes factores, durante longos anos, obrigaram muitos homossexuais a esconderem a sua verdadeira preferência.
Actualmente, a sociedade já evoluiu em termos de mentalidade, o que fez com aos poucos que a homossexualidade começasse a ser assumida publicamente, nomeadamente por celebridades na comunicação social, o que posteriormente proporcionou que desconhecidos também se assumissem e lutassem para serem aceites pela sociedade.
Na minha opinião a homossexualidade feminina é melhor aceite. Socialmente, considera-se que as mulheres são mais sensíveis, mais afectuosas, etc. É comum as mulheres terem mais intimidade, umas com as outras: cumprimentarem-se com beijos, abraçarem-se, por vezes andarem de mão dada e até irem juntas ao WC (que tanta curiosidade suscita nos homens ;-D). No entanto, os homens foram criados pela sociedade para serem "machos" e como tal, aos olhos desta, os homens não devem estabelecer grande afecto entre eles, são permitidos: apertos de mão, uma palmada nas costas e quando muito um abraço rápido (em situações mais excepcionais, pelo que me parece). Se dois homens passarem muito tempo juntos e derem as mãos, por exemplo, as pessoas reparam logo e levantam a questão da homossexualidade, porque o comportamento é visto como estranho entre homens, e portanto desperta mais a atenção. Desta forma, os gays acabam por sofrer mais preconceito, na medida em que os homens quando conhecem um gay, ou desconfiam que a pessoa possa ser, já evitam ser vistos junto com essa pessoa, nem que seja a conversar por medo de serem "rotulados" de homossexuais, uma vez que assusta-os perder o seu estatuto de "macho", até porque no geral as pessoas associam aos homossexuais comportamentos considerados femininos.
Penso que os homossexuais têm todo o direito de serem felizes, portanto as outras pessoas não devem interferir na vida pessoal de ninguém, até porque os heterossexuais também têm liberdade para escolherem o parceiro que querem e se eventualmente decidirem morar juntos ninguém tem nada com isso, na sua casa cada um faz o que quer. Não tenho problema nenhum em ser amiga de um(a) homossexual e é lamentável que exista tanto preconceito, tanto a este nível, como noutros que só fazem as pessoas sofrerem.

RUI - Houve uma grande mudança de mentalidade na nossa sociedade em relação à homossexualidade, principalmente nas faixas etárias mais novas.
Sem dúvida que a homossexualidade feminina é melhor aceite.
Isto deve-se ao facto de serem mais os homens a não aceitarem homossexuais. O facto de serem dois homens juntos repugna, já o de verem duas mulheres alimenta-lhes o imaginário.
As mulheres não têm preconceitos em relação a isso, aceitam facilmente no seu grupo de amigos pessoas com orientações sexuais diferentes.
Pessoalmente, acho que têm os mesmos direitos que os outros, mas confesso que me faz "impressão" ver dois homens de mão dada..lol.
Mas, também não tenho qualquer problema em ser amigo de gays.