segunda-feira, 1 de março de 2010

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O QUE É: "Qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa ou não, que inflija sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, a qualquer pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, seja cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro/a ou ex-companheiro/a, namorado/a ou ex-namorado/a, ou progenitor de descendente comum, ou esteja, ou tivesse estado, em situação análoga; ou que seja ascendente ou descendente, por consanguinidade, adopção ou afinidade.

A violência exercida entre pessoas do mesmo sexo no seu relacionamento também está englobada neste conceito.

Esta definição implica a referência a vários crimes, nomeadamente: o de violência doméstica; o de ameaça; o de coacção; o de difamação; o de injúria; o de subtracção de menor; o de violação de obrigação de alimentos; o de violação; o de abuso sexual; o de homicídio; e outros."

Fonte: http://www.apav.pt/


A violência doméstica é exercida maioritariamente por homens, contudo estes por vezes também sofrem violência.
Quais serão as principais motivações que conduzem a este tipo de comportamento ignorante? E serão os mesmos para homens e mulheres?

IOLANDA - Há alguns anos atrás, os homens exerciam violência sobre as mulheres e os filhos, comportamento que era bem aceite socialmente. Felizmente hoje em dia, a violência doméstica é criticada e punida, pois ninguém merece sofrer maus tratos.
No contexto das agressões a crianças e principalmente considerando os abusos sexuais, penso que os agressores sofrem de algum tipo de distúrbio mental. Como é possível agredirem seres tão indefesos?
No âmbito das relações conjugais, considero que o machismo é um forte motivo masculino, o homem quer mostrar quem manda em casa e tem um sentimento de posse sobre a mulher. Por outro lado, o homem traído, por vezes também é violento, sente necessidade de "limpar a honra", embora também hajam mulheres que quando traídas recorrem à violência. As outras motivações que penso serem importantes e comuns a ambos os sexos são: o ciúme exagerado e o alcoolismo em que a pessoa acaba por irritar-se e perder o controlo mais facilmente.
As relações onde existe violência doméstica não são saudáveis e acredito que não fazem ninguém feliz, por vezes o relacionamento mantém-se porque a vítima depende economicamente do agressor ou porque tem medo dele. São relações onde não existe respeito, fazem sofrer a vítima e os filhos, e inevitavelmente o amor termina.

RUI - Este é um tema bastante revoltante para mim.

A violência doméstica é reprovável seja em que situação for. Aconteça o que acontecer, nada justifica tais actos.

Na maioria dos casos são os homens que têm este tipo de comportamentos e são bastante violentos, pois em regra geral são mais fortes que as suas companheiras.

Mas também ocorre o contrário. A mulher raramente recorre à violência, usando mais jogos psicológicos, que eu também considero como casos de violência.

Têm motivos diferentes. O homem mais numa ideia de ser o "macho" e dizer quem manda em casa, por ciúmes... A mulher também o faz por ciúmes e por outras questões que tocam nos sentimentos do parceiro, como os filhos.

Não podemos esquecer que violência doméstica não é só entre um casal, também existe entre familiares, onde o principal motivo é o dinheiro.

Na minha opinião, a justiça deveria ser bem mais dura com este tipo de crime, pois pode levar a situações extremas.

6 comentários:

  1. Há 40 anos atrás, na aldeia da minha mãe, umas crianças foram chamar uma senhora:
    -"Dona Maria o seu marido pede para a senhora ir para casa porque ele quer-lhe bater".
    Outras senhoras que estavam com ela pediram para ela não ir, ao que ela respondeu:
    -"Tenho de ir. Se ele não me bater agora, bate-me mais logo".

    Esta história verídica é um bom início para uma conversa sobre violência doméstica.
    A violência doméstica é consequência da enorme falta de respeito que existe entre seres humanos. As pessoas não resolvem os problemas a bem, a falar e a entenderem-se.
    Em casa, na escola, no trabalho todos se tratam mal, sem respeito nem educação.
    Sem haver valores não há nada de bom. E a violência advém daí. Se a isso juntarmos o alcoolismo, as drogas e problemas psicológicos então temos um barril de pólvora prestes a rebentar.

    Outra história verídica:

    Há 50 anos um vizinho da minha avó chegava a casa bêbado, pegava no machado e ameaçava matar a família toda.

    Bêbados, brutos e broncos. É assim que o estado novo gostava dos seus cidadãos. Ainda não foi possível ultrapassar essa cultura.

    Outras histórias que se dizem na brincadeira, mas não se sabe a dimensão delas, por exemplo, quando o Benfica perde, quantas mulheres apanham porrada?

    E é assim. Algum dia vamos erradicar este problema? Não sei, mas com a falta de educação que anda por aí tão cedo não vai desaparecer.

    O que fazer para mitigar o problema ?
    Pedir às pessoas para terem mais respeito umas pelas outras. Resolverem os problemas a bem, a saberem falar e a ouvir.

    L

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  2. So eu e que nao tenho sorte nenhuma na minha vida actual sou solteiro e gostaria de ser feliz e vice-versa eu sou eu os outros sao os outros nao tenho nada a ver com a vida dos outros.So tenho com a minha companheira a falar e que a gente nos entende-mos nao e a berrar um com o outro nao leva a lado nenhum.As meninas ou senhoras um beijinho de amizade deste vosso amigo Marcos Silva do Porto e que sente ansiosamente encontrar alguem para momentos felizes.

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  3. Considero que este tema merece toda a nossa atenção e que uma maior investigação sobre o tema mais possibilitar uma melhor intervenção ao nível da prevenção! Sendo assim:
    Solicito a sua colaboração, respondendo a um breve questionário, num estudo inserido num projecto de investigação para uma tese de mestrado em Psicologia, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). A sua participação será um contributo para a concretização e desenvolvimento deste projecto.

    As relações de intimidade dos jovens têm um papel fundamental nas suas vidas e no processo de desenvolvimento, sendo frequentemente sentidas de forma bastante intensa e tendo, por vezes, violência associada.

    Esta investigação tem como objectivo geral estudar as relações na intimidade juvenil, e em particular o âmbito da violência nestas relações íntimas para melhor promover a sua prevenção. Sendo assim, saliento a importância da sua colaboração.

    Estes questionários dirigem-se a todos os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30, podendo ser preenchidos online através do seguinte link:

    http://violencianaintimidadejuvenil.questionpro.com
    (após aceder ao link clicar em %u201Cskip this step%u201D para iniciar questionário)


    Asseguramos o cumprimento de questões éticas de confidencialidade e anonimato.

    Posto isto, venho, por este meio, solicitar que participem neste projecto e nos ajudem a divulgar os questionários através de email, reencaminhando esta mensagem ao maior número de pessoas, mas também difundindo o link dos questionários pessoalmente junto dos jovens ou através de blogues ou sites. Ajudem-me a fazer chegar este projecto ao maior número de pessoas possível, por favor!

    Agradeço a todos a colaboração e disponibilidade!

    Despeço-me com os mais sinceros cumprimentos.

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  4. tretas so tretas...
    considero que o machismo é um forte motivo masculino, não é bem ser maxchista é ser macho, o homem quer mostrar quem manda em casa e tem um sentimento de posse sobre a mulher, o homem faz papel de homem e a mulher faz papel de mulher, o homem não pode fazer papel de mulher se não é conciderado maricas. A mulheres queixam-se de massiado, o que elas queirem é um bom macho, e o que as mulher fazem aos homem.... = D

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  5. Considero que este tema merece toda a nossa atenção e que uma maior investigação sobre o tema mais possibilitar uma melhor intervenção ao nível da prevenção! Sendo assim:
    Solicito a sua colaboração, respondendo a um breve questionário, num estudo inserido num projecto de investigação para uma tese de mestrado em Psicologia, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). A sua participação será um contributo para a concretização e desenvolvimento deste projecto.

    As relações de intimidade dos jovens têm um papel fundamental nas suas vidas e no processo de desenvolvimento, sendo frequentemente sentidas de forma bastante intensa e tendo, por vezes, violência associada.

    Esta investigação tem como objectivo geral estudar as relações na intimidade juvenil, e em particular o âmbito da violência nestas relações íntimas para melhor promover a sua prevenção. Sendo assim, saliento a importância da sua colaboração.

    Estes questionários dirigem-se a todos os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30, podendo ser preenchidos online através do seguinte link:

    http://violencianaintimidadejuvenil.questionpro.com
    (após aceder ao link clicar em %u201Cskip this step%u201D para iniciar questionário)


    Asseguramos o cumprimento de questões éticas de confidencialidade e anonimato.

    Posto isto, venho, por este meio, solicitar que participem neste projecto e nos ajudem a divulgar os questionários através de email, reencaminhando esta mensagem ao maior número de pessoas, mas também difundindo o link dos questionários pessoalmente junto dos jovens ou através de blogues ou sites. Ajudem-me a fazer chegar este projecto ao maior número de pessoas possível, por favor!

    Agradeço a todos a colaboração e disponibilidade!

    Despeço-me com os mais sinceros cumprimentos.



    Sara Gonçalves

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  6. A violência doméstica é como uma doença hereditária q passa de geração em geração.
    À 20 anos atrás, muitas mulheres encaravam isso quase como uma coisa natural, como se isso fosse um direiro que o homem tinha sobre a mulher e a familia. Os tempos mudaram, mas continua a não haver soluções á vista.
    Os homens que fazem isso querem impôr a sua vontade, como não o conseguem através de palavras, fazem isso através do medo que inspiram nas suas vitimas.
    Eu conheci esse problema de bem perto, não foi facil separar me, pq sabia que o grau de violência iria aumentar ainda mais...
    Durante 14 anos, a violência foi só verbal, a partir daquele momento em que ele saiu da minha casa, vivi momentos de terror. Perseguia me na rua, batia me, chamava me nomes, com pedras partiu me os vidros das janelas da minha casa, deitou me o fogo á garagem e ao carro, invadiu me o local de trabalho, onde me bateu com correntes, enquanto me dava pontapés, aterrorizava me com centenas de mensagens para os telemoveis.
    Fiz inumeras queixas na PSP, GNR, Judiciária, Ministério Publico, APAV, Protecção de Menores, dei entrevistas emjornais e na SIC. Nada adiantou, os processos continuam lá no monte, ao pé de tantos outros, á espera da sua vez para irem a julgamento. Soluções apresentadas? Apenas uma, ir para um Abrigo com os meuus filhos. Não fui! No meu caso não ia adiantar viver escondida com tantas pessoas que amo cá fora á mercê dele e eu sem saber se estavam bem.
    Tomei uma decisão, iria enfrentá lo e enfrentei! Se tive medo? Muito!!! ainda tenho, mas a cada dia que passa, sinto me mais confiante no futuro!

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