sexta-feira, 28 de maio de 2010
MULHERES AO VOLANTE
quarta-feira, 19 de maio de 2010
TOXICODEPENDÊNCIA
Agência da UE de informação sobre droga (OEDT) refere um estudo consagrado à perspectiva do género no consumo de droga, publicado em simultâneo com o seu RelatórioAnual 2006 sobre a evolução do fenómeno da droga na Europa, segundo esse estudo os locais de tratamento de toxicodependência estão normalmente organizados em função das necessidades dos consumidores de opiáceos, na sua maioria homens. Não obstante, embora quase todos os Estados-Membros da UE e a Noruega possuam agora pelo menos uma unidade de tratamento da toxicodependência reservada às mulheres, ou às mulheres com filhos, tais serviços constituem ainda uma excepção e estão frequentemente limitados aos grandes centros urbanos.
Actualmente, cerca de 20% das pessoas que iniciam o tratamento da toxicodependência na Europa são mulheres. Entre os toxicodependentes, os homens continuam a ser mais numerosos do que as mulheres em todos os países europeus, sobretudo no que respeita ao consumo frequente, intenso e problemático. Em todos os Estados-Membros da UE, mais homens do que mulheres são vítimas mortais de overdose; dependendo do país, as mulheres representam entre 7% a 35% das mortes relacionadas com a droga.
As taxas relativamente elevadas da infecção pelo VIH constatadas nas mulheres consumidoras de droga por via intravenosa são também fonte de grande preocupação. As mulheres consumidoras de droga injectada (CDI) estão mais frequentemente envolvidas em actividades sexuais e são mais vulneráveis à infecção pelo VIH.
O consumo sem receita médica de tranquilizantes e sedativos ao longo da vida é o único tipo de consumo de droga em que as raparigas ultrapassam os rapazes.
Fonte: http://www.emcdda.europa.eu/
Qual será a razão do número de mulheres toxicodependentes ser inferior ao dos homens? E quais as motivações que estimulam ao consumo das drogas em ambos os sexos?
segunda-feira, 8 de março de 2010
PARTILHA DE TAREFAS DOMÉSTICAS
segunda-feira, 1 de março de 2010
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
O QUE É: "Qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa ou não, que inflija sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, a qualquer pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, seja cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro/a ou ex-companheiro/a, namorado/a ou ex-namorado/a, ou progenitor de descendente comum, ou esteja, ou tivesse estado, em situação análoga; ou que seja ascendente ou descendente, por consanguinidade, adopção ou afinidade.
A violência exercida entre pessoas do mesmo sexo no seu relacionamento também está englobada neste conceito.
Esta definição implica a referência a vários crimes, nomeadamente: o de violência doméstica; o de ameaça; o de coacção; o de difamação; o de injúria; o de subtracção de menor; o de violação de obrigação de alimentos; o de violação; o de abuso sexual; o de homicídio; e outros."
Fonte: http://www.apav.pt/
A violência doméstica é reprovável seja em que situação for. Aconteça o que acontecer, nada justifica tais actos.
Na maioria dos casos são os homens que têm este tipo de comportamentos e são bastante violentos, pois em regra geral são mais fortes que as suas companheiras.
Mas também ocorre o contrário. A mulher raramente recorre à violência, usando mais jogos psicológicos, que eu também considero como casos de violência.
Têm motivos diferentes. O homem mais numa ideia de ser o "macho" e dizer quem manda em casa, por ciúmes... A mulher também o faz por ciúmes e por outras questões que tocam nos sentimentos do parceiro, como os filhos.
Não podemos esquecer que violência doméstica não é só entre um casal, também existe entre familiares, onde o principal motivo é o dinheiro.
Na minha opinião, a justiça deveria ser bem mais dura com este tipo de crime, pois pode levar a situações extremas.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
SOGRAS, GENROS & NORAS

Desde sempre existiu um conceito negativo das sogras. No geral, consideram que as sogras se relacionam melhor com os genros, ou com as noras e porquê?
IOLANDA – Penso que a relação entre sogras e genros no geral é mais fácil.
As mulheres por norma são mais observadoras, reparam nos pormenores de comportamentos, roupas, conversas…, portanto costumam ser mais críticas. Por outro lado, as mães sentem que de alguma forma as noras ocuparam no coração dos filhos o lugar da “mulher preferida” e têm dificuldade em aceitar que o filho possa amar outra mulher tanto ou mais do que a ela, criando-se uma espécie de competitividade entre as duas. Existem também mães que julgam que só elas sabem cuidar do filho, logo por mais que a nora faça, nunca faz perfeito como ela fazia e nunca é suficiente para a agradar.
Existem também noras, que mesmo que as sogras sejam excelentes já as receiam, porque existe a ideia pré-concebida de que sogras e noras nunca mantêm uma boa relação, como tal evitam grandes convivências com elas e por vezes acabam por criar um mau ambiente. Tenho visto sogras que são autênticas mães para as noras ou genros.
Considero que desde que haja compreensão é possível criar-se uma relação pacífica.
RUI - Confesso que não tenho grande experiência em relação a este assunto, mas pelo que vejo à minha volta com amigos meus.
A minha opinião é que as sogras, de uma forma geral, relacionam-se melhor com os genros do que com as noras. Normalmente têm mais ciúmes delas, pois vão retirar-lhes o seu "filho".
Os rapazes são mais apegados às mães e as filhas aos pais, e por aí criam-se maiores laços. A mãe tem tendência a ser mais protectora com os rapazes. Também o contrário se verifica, que o sogro relaciona-se melhor com as noras do que com os genros.
Acima de tudo, devem-se dar bem, porque ambas precisam uma da outra. E para que o bom ambiente familiar reine é fundamental que se dêem bem, até porque não podemos esquecer das crianças que são netos de umas e filhos de outras.
sábado, 26 de dezembro de 2009
ANOREXIA, UM PROBLEMA FEMININO?
RUI - Já vivi este problema por dentro, pois já trabalhei no mundo da moda. Não foi comigo, mas sim com colegas. Este é um problema maioritariamente feminino, mas que infelizmente vai também acontecendo no sexo oposto.
Constatei que pelo menos 30% dos meus colegas tinham distúrbios alimentares. De uma forma, ou de outra, eles sofriam de anorexia ou bulimia... apesar de em certos casos não se notar, por ser quase imperceptivel.
O mundo da moda exige magreza, mas este é um conceito que leva alguns(as) modelos à morte...
Não devemos levar nada ao extremo, pois corremos o risco de perder tudo, inclusivé aquilo porque tanto lutamos.
É esta a ideia que temos de ter.
Não nos podemos deixar influenciar pela moda, comunicação social ou pura e simplesmente a opinião das outras pessoas.
Devemos ser nós próprios, pois todos temos as nossas virtudes e defeitos, e são essas virtudes que devemos soltar cá para fora.
Deixo aqui uma mensagem a todos, ajudem a acabar com a anorexia e bulimia. Com simples gestos podemos dar um grande contributo... Basta não excluirmos ninguém por causa do seu aspecto fisico.
TER UMA MULHER COMO PATRÃO

RUI - A nossa sociedade mudou muito em relação a esta situação. Os homens não gostavam de receber ordens de mulheres, por uma questão de masculinidade e porque era visto com maus olhos, as mulheres que trabalhavam. A mulher era para ser dona de casa e tratar dos filhos.
Mas já houve uma grande mudança, principalmente em certas profissões. Por exemplo na área da saúde, há muitas mulheres com cargos de chefia e são bem aceites as suas ordens pelos homens. Neste caso, nós homens encaramos bem ter como chefe uma mulher, noutras áreas ainda há uma grande resistência a isso.
Uma engenheira civil tem sempre muitos problemas em fazer impor as suas ordens, num mundo ainda dominado pelos homens.
Acima de tudo, todos devemos respeitar as nossas chefias, independentemente do sexo.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
HOMOSSEXUALIDADE FEMININA & MASCULINA

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
QUEM FOGE MAIS DO CASAMENTO?

Casamento quem foge dele? Homens, mulheres, ou ambos?
E o que terá levado a que cada vez mais o casamento tradicional dê lugar às uniões de facto?
IOLANDA - Antigamente, as mulheres quase que estavam destinadas a casar e quando tal não acontecia, ficavam "solteironas", o que era motivo de tristeza para elas e para os pais, porque supostamente "nenhum homem quis a sua filha". Por outro lado, se houvesse envolvimento sexual entre o casal de namorados, muitas vezes o homem era obrigado a casar.
O casamento era uma tradição, quem vivesse em união de facto era muito mal visto, criticado e discriminado pela sociedade e principalmente pela igreja.
Neste momento, a mulher estuda, por vezes até muito tarde, o que faz com que dê prioridade à evolução como profissional. Por outro lado, tem uma maior autonomia financeira o que lhe permite optar por uma vida sozinha, ou com um parceiro.
Actualmente, a sociedade também é mais liberal, permitindo que os namorados tenham relações sexuais, vão de férias juntos, etc, o que de uma forma geral prolongou o tempo de namoro e não precipita tanto a decisão de um compromisso maior.
Assim sendo, penso que por natureza, os homens têm tendência para evitar o casamento, contudo, neste momento muitas mulheres também o evitam. Tanto homens, como mulheres, vêm na união de facto, um compromisso menos sério, que lhes dá a sensação de maior liberdade, sentem que não são obrigados a estar com a outra pessoa e que a qualquer momento, assim que deixarem de gostar de partilhar o dia-a-dia com ela vão embora, sem se preocuparem com o divórcio e permanecendo com o estado civil de solteiros, é quase como se aquela união nunca tivesse existido.
RUI – Penso que o principal factor para a diminuição dos casamentos e o aumento das uniões de facto é a emancipação da mulher.
A mulher antigamente era educada para casar e servir o seu marido, hoje em dia nada disso acontece. Querem seguir uma carreira profissional e passa a ser secundário o que antes era o principal objectivo, casar e ter filhos.
Outra situação a ter em conta é a religião. Antes, quem casava pela igreja era porque acreditava, tinha fé que aquela união seria para a vida toda, e o casamento religioso seria a benção de Deus.
Hoje em dia os jovens estão cada vez mais afastados, e os casamentos religiosos que hoje se realizam são mais por uma questão de tradição do que de fé.
O deixar de acreditar em Deus, também fez com que os casamentos diminuissem.
Quanto à questão principal, ainda hoje, o homem foge mais do casamento do que a mulher. Os homens são mais irresponsáveis neste tipo, e gostam muito da sua liberdade.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
RELAÇÕES COM PARCEIROS COM FILHOS

Actualmente, cada vez mais existem pais solteiros e divórcios, assim apesar de solteiros ou divorciados e com filhos, com frequência as pessoas conhecem alguém e sentem necessidade de começar uma nova relação. Quem consideram que se envolve e aceita mais facilmente um parceiro com filhos de outra pessoa? E quem aceita melhor os enteados? Os homens ou as mulheres?
IOLANDA - Na minha opinião, tanto os homens, como as mulheres, cada vez mais se envolvem com um parceiro solteiro ou divorciado e com filhos.
A questão da aceitação, depende muito de posteriormente existirem filhos do novo casal, porque existe a tendência, de o pai ou mãe apenas dos filhos do casal querem o melhor para os filhos deles, privilegiando-os em relação aos enteados. Contudo, há pessoas que mesmo tendo filhos com o parceiro ou parceira, aceitam bem os enteados e tratam-nos como filhos deles.
De uma forma geral, penso que as mulheres não aceitam tão bem os enteados. Porque são muito protectoras em relação aos filhos delas e têm medo de ver os filhos prejudicados em relação aos enteados. Por outro lado, as mulheres no geral é que cuidam mais das crianças, desde o banho, à alimentação, etc., e portanto não gostam muito de ter trabalho com crianças que não são delas. Portanto, quando eles vêm passar o fim-de-semana com o pai, a mulher tolera muito melhor do que viver diariamente com eles, porque considera que quem deve cuidar deles é a mãe.
RUI - Eu penso que o factor mais importante para aceitar ou não ter um parceiro que já tenha filhos é a idade. Uma pessoa com uma vida construida, mais facilmente entra numa relação com uma pessoa com filhos.
Pelo meu conhecimento de alguns casos, as mulheres aceitam mais facilmente os filhos do seu parceiro, até porque na maioria das vezes estes ficam com as mães.
Esta aceitação também depende muito dos factores que levaram à separação do parceiro. Se por exemplo for em caso de viuvez, sem duvida que se aceita melhor. Se for separação por divergencias, existirá sempre um filho a ligar o parceiro à ex-mulher.